Pinhais do Zêzere

Percursos Pedestres

Subida aos Penedos

O percurso do Caminho do Xisto do Fajão tem como ponto de partida e chegada o Largo da Igreja de Fajão. Começando no sentido anti-horário, seguimos pela rua principal e deixamos a aldeia descendo em direcção ao vale do Ceira, por caminhos estreitos e rodeados por pinheiros. Entramos então na antiga calçada, saindo pouco depois à esquerda para percorrer em balcão a encosta escarpada sobre o vale, que permite uma vista panorâmica deslumbrante sobre o rio Ceira. O segundo terço deste percurso é marcado pela subida, que evolui nesta escarpa por um caminho estreito entre grandes blocos de quartzito. A meio da subida podemos encontrar a Igreja ou Capela dos Mouros, que é no fundo uma gruta escavada na escarpa, um pouco desviada do percurso, e cujo nome atribuído pela população local nos lembra a passagem deste povo por estes territórios. Este sector de subida mais pronunciada termina no Alto do Carvalhinho, onde entroncamos novamente com a variante PR 1.1. Em frente, a subida continua de forma mais gradual por um carreiro de aproximação aos Penedos de Penalva (ponto mais alto do percurso), de onde se obtém uma bela vista sobre a Serra do Açor e aldeia do Fajão que surge alcantilada na encosta. O percurso continua com nova descida terminando no Largo da Igreja, após atravessar as ruelas da aldeia.

VARIANTE PR 1.1 PSR _ Este percurso alternativo sai do percurso principal, logo após sair da aldeia, e volta a encontrá-lo no Alto do Carvalhinho, de forma mais directa, evitando os maiores desníveis. Percorre um caminho estreito que sobe gradualmente próximo dos socalcos das antigas vinhas que cobriam no passado estas encostas.

Voltinhas do Ceira

O percurso PR2 de Fajão é um percurso circular que pode ser encadeado com o PR1. Com início e fim no mesmo local, junto da Igreja matriz de Fajão, desce até Ponte de Fajão passando pela Capela de S.Salvador. Atravessa o Rio Ceira e segue pela sua margem através de um trilho espectacular durante cerca de 2 km. Não muito longe da Ponte de Cartamil volta a atravessar o Ceira por um pontão e sobe a antiga Calçada das Voltinhas. No final desta entronca no PR1, havendo a opção de seguir para o final na aldeia (1,4 km) ou entrar nesse percurso (para mais 3 km).

Caminho do Xisto da Barragem de Santa Luzia

O percurso sai do Casal da Lapa e segue em direcção ao paredão da Barragem de Santa Luzia. O paredão da Barragem encontra-se encaixado num grande
penedo quartezítico, de grande beleza. O percurso atravessa o paredão e segue junto às margens da albufeira em direcção ao Vidual de Cima. Quando deixamos as margens da albufeira o percurso divide-se. Seguimos pela esquerda e, mais à frente, vamos atravessar a estrada de alcatrão. Estamos agora por cima do Vidual de Cima, tendo uma excelente vista sobre o mesmo. Começamos a descer para, mais à frente, chegarmos às ruínas de um lagar de azeite junto à ribeira. Seguindo a ribeira, passamos por várias ruínas de moinhos de água até chegarmos junto ao Poço do Caldeirão. Aqui encontramos uma pequena queda de água, que convida a um banho nas suas águas cristalinas. Um pouco mais à frente, antes de descer para junto da ribeira, encontramos a variante PR 3.1 PPS que segue para o Vidual de Cima. Junto a uma ponte antiga conseguimos ver os muros que ladeavam a ribeira e que nos dias de hoje ficam por vezes submersos pelas águas da albufeira. Subimos agora para o Vidual de Cima e ao chegarmos vamos encontrar novamente a variante PR 3.1 PPS. Seguindo para a linha de água saímos do Vidual de Cima por uma zona de pinhal. Este caminho leva-nos até ao ponto de divisão do percurso. Agora é só seguir o caminho que fizemos até este ponto. Descemos para junto das margens da albufeira, caminhando junto à água até ao paredão da barragem. Atravessamos o paredão e chegamos ao Casal da Lapa.

Caminho do Xisto de Janeiro de Baixo

O percurso inicia-se junto ao café da praia fluvial de Janeiro de Baixo e segue em direcção á aldeia. Antes de entrar no centro da aldeia vamos virar á esquerda e seguir pelo caminho trilho antigo que unia Janeiro de Baixo a Ademoço que e segue em direcção á garganta quaterzitica que parece estrangular o Rio Zêzere. Conhecida por Antro dos Penedos é um dos pontos mais espectaculares de todo o percurso. Chegamos agora á estrada que une Janeiro de Baixo a Ademoço, e seguimos em direcção a Janeiro de Baixo até subirmos para a Serra de Janeiro por um pequeno trilho que nos leva para um caminho que está a meia encosta. Daqui, e no meio de medronheiros temos uma vista espectacular sobre Janeiro de baixo e sobre as curvas que o Rio Zêzere faz ao contornar a aldeia. Um pouco mais á frente encontramo-nos com a variante PR 4.1 PPS que vem de Janeiro de Baixo e que passou pela Capela da Sr.ª da Póvoa. Continuamos e começamos a descer até alcançarmos a estrada que vem da Pampilhosa da Serra. Depois de passar a estrada encontrarmos um trilho antigo onde ainda são visíveis as marcas deixadas pelo Carros de Bois e que nos vai levar á estrada que vem de Janeiro de Cima.Depois de passar a estrada encontramos um trilho antigo que segue mesmo junto ao rio e que nos levar até á aldeia. Aqui não pudemos deixar de visitar o Moinho incrustado na pedra que fica junto da igreja matriz. O percurso está quase a terminar, só nos falta seguir um trilho junto ao rio que nos vai levar ao parque de campismo e depois ao café da praia fluvial.

Caminho do Xisto de Pessegueiro

O percurso pedestre do Pessegueiro é um percurso circular com cerca de 3,6 km que se desenvolve em ambas a margens da Ribeira da Loisa.

Antes de iniciar os percurso não pode deixar de admirar o maravilhoso Lagar de Azeite que foi totalmente restaurado e que se encontra junto à Ribeira. Este Lagar funciona nos dias de hoje como bar.

O inicio do percurso é na Praia Fluvial do Pessegueiro e depois de atravessar a ponte, segue pela margem direita da ribeira junto a umas levadas antigas. Um pouco mais à frente deixamos a ribeira e subimos por um caminho antigo numa zona de pinhal. Este caminho segue até um estradão florestal o qual vamos descer até uma zona onde avistamos a abandonada aldeia do Pisão lá em baixo junto à ribeira. Seguimos agora por um trilho que desce novamente até à ribeira e caminhamos junto a umas levadas antigas até à ponte. Do outro lado da ponte encontram-se as ruínas da Aldeia do Pisão.

Desde o Pisão seguimos um trilho antigo que segue a ribeira e que nos leva de volta ao Pessegueiro. Já na aldeia caminhamos por ruas estreitas junto a casas de xisto até encontrarmos de novo a Praia Fluvial.

Nos dias mais quentes do verão podemos usufruir das excelentes condições que a praia e a ribeira têm para nos oferecer.

O Percurso Pedestre do Pessegueiro é um pequeno percurso, mas com uma grande beleza natural e cultural, que nos leva pelos trilhos antigos outrora usados pelos habitantes locais.

Caminho do Xisto de Porto de Vacas

O Caminho de Xisto de Porto de Vacas é uma experiência notável para todos os amantes da natureza em estado puro, um troço mágico da grande serpente que o Rio Zêzere é, nesta sua região mais selvagem e desconhecida. O percurso inicia no Largo das Festas, junto ao grande mural representativo dapaisagem que o rio marca nas gentes e terras da aldeia, e avança para a conquista dos íngremes Barrocos do Vale Fragoso, do Vale dos Pássaros e do Vale da Casa. Lá bem no alto, atingimos o Miradouro da Malhada, um dos pontos panorâmicos mais deslumbrantes desta região: em baixo a aldeia rodeada pelo rio com os seus açudes abundantes; ao fundo, o céu é moldado pelas cristas quartzíticas, Património Geológico Mundial. Mais à frente, no sítio da Cruz das Silgueirinhas, no meio do pinhal, surge o antigo Campo da Bola, único descampado no meio de uma floresta verdejante.Outro local ímpar e de paragem obrigatória é o sítio do Vale de Muro onde podemos desfrutar do engenho do homem na árdua conquista de terrenos cultiváveis aos barrocos mais xistosos. Uma paisagem rural única de enorme interesse. Chegados à Ereira todos os caminhos cruzam-se com o Zêzere. Na sua Portela, a caminho do aguilhão, podemos reconhecer uma das curvas circundantes mais conhecidas do rio mais oscilante de Portugal. Seguimos silenciosamente de braço dado com o rio. Ouvimos as muitas aves que escolheram este pedaço de paraíso como habitat, e vemos como o rio vai moldando a paisagem nas diferentes estações do ano. O açude da Mini-Hídrica traz a força aos extremos que o caudal do Zêzere impõe. Nas margens do rio vários campos cultivados adivinham o aproximar da aldeia. Passada a Malhada Esteveira e a Tapada, chegamos a um dos pontos de maior orgulho da aldeia – a Ponte construída pelos braços de todos após a Revolução de Abril. A antiga Escola Primária – futura Casa do Barqueiro – e o Forno Comunitário culminam o Caminho do Xisto de Porto de Vacas.

Villa Pampilhosa

Percurso circular com início e fim no Villa Pampilhosa Hotel. Começa por descer até ao edifício Monsenhor Nunes Pereira, passa pelas traseiras do edifício da GNR e faz a sua ligação ao rio Unhais, que é atravessado na ancestral, histórica e libertadora ponte Covilhã. Já na margem direita do rio, num trilho verdadeiramente deslumbrante, chegamos à aldeia das Malhadas, onde subimos de novo até à estrada que liga a vila ao designado alto concelho. Após uma ligeira subida iniciamos a aproximação à praia fluvial de Pampilhosa da Serra. Aí chegados fazemos a travessia na ponte pedonal situada na praia, junto à ponte sobre o Rio Unhais. Passando a porta da Igreja Matriz, chegamos ao Largo da antiga Càmara Municipal – Praça Barão de Louredo, onde se situa agora o Museu Municipal. Dai ao Santo António é rápido. No Cruzeiro cortamos à direita e, num caminho mágico, percorremos a vila de Pampilhosa da Serra durante mais uns três quilómetros. De chegada à vila passamos agora aos pés do Cristo Redentor. Seguindo na rua Paulo Piedade e cortando pelo beco dos cortinhais, chegamos ao centro da vila avistando novamente o Villa Pampilhosa Hotel lá no topo da colina.

Rota do Rio Unhais

Percurso em formato linear, que se inicia junto à praia fluvial da Barragem de Santa Luzia e segue em direção ao dique da Barragem de Santa Luzia – uma das mais antigas de Portugal. Inaugurada em 1942, possui 76 metros de altura e um comprimento de coroamento de 115 metros.

Ao subir, o percurso passa na Capela de Santa Luzia e no miradouro, onde se pode contemplar as magníficas vistas sobre a barragem e a albufeira de Santa Luzia. Ao descer, passa a norte do lugar de Vale Grande. Aqui, pode contemplar-se a paisagem das imponentes cristas quartzíticas, que fazem de suporte à Barragem de Santa Luzia. Seguindo por trilhos até aldeia de Cabril, conhecida pelas suas ruas estreitas e arquitetura singular, perca-se aqui na imensidão do horizonte. O percurso segue depois em direção à Foz do Ribeiro. Nesta aldeia está bem marcada a utilização do xisto na arquitetura, pedra presente em toda a sua edificação com a arte ancestral da sua sobreposição.

O rio Unhais estará quase sempre presente e irá cruzá-lo para a sua margem esquerda. Seguindo por trilhos onde vai encontrar uma paisagem selvagem, onde o silêncio é interrompido pelo som da água corrente do rio e pelo chilrear dos pássaros. Aqui, encontra uma vista imaculada, com poucos vestígios de civilização nas proximidades, até chegar à aldeia da Ereira. Deste ponto, o percurso segue por uma levada, que o encaminha à Pampilhosa da Serra, no vale do rio Unhais, com uma paisagem extraordinária. Aqui, encontram-se ainda vestígios de alguns moinhos, que outrora moíam as produções de milho e centeio das encostas férteis do rio. Estas encostas eram fortemente aproveitadas para o cultivo de cereais e hortícolas. Ao chegar à Pampilhosa da Serra, não deixe de visitar a praia fluvial, situada no centro da vila. É o local ideal para uns banhos retemperadores e para passeios. Visite ainda o Posto de Turismo, a Igreja Matriz e o Museu Municipal.

Rota do Velho de Unhais

Sentido Vidual – Unhais-o-Velho

Percurso em formato linear que liga a aldeia do Vidual a Unhais-o-Velho, local onde se encontra com a GR22 – Grande Rota das Aldeias Históricas. Saindo do Vidual, o percurso segue para sul em direção à albufeira da Barragem de Santa Luzia, percorrendo trilhos e estradas de terra batida, tendo sempre como pano de fundo o espelho-d’água da albufeira, que o vai levar a bonita aldeia de Malhada do Rei. O percurso segue pelas encostas a norte de Malhada do Rei, maioritariamente por estradas de terra batida e em trilhos, até entrar em Unhais-o-Velho, o fim do percurso é no final da aldeia, junto da praia fluvial.

Sentido Unhais-o-Velho – Vidual
Percurso em formato linear que liga Unhais-o-Velho ao Vidual (onde encontra a variante da Grande Rota das Aldeias do Xisto GR21.1), fazendo ligação com o PR3, que permite ligar ao Casal da Lapa, onde através do PR8 – Caminho do Xisto – Rota do Rio Unhais, se pode aceder à sede de Concelho. Seguindo para norte, o percurso atravessa toda a aldeia de Unhais-o-Velho e segue, depois, por caminhos de terra batida e trilhos, pelas encostas até a bonita aldeia de Malhada de Rei. Seguindo agora para sul, em direção à albufeira da barragem de Santa Luzia, percorre trilhos e estradas de terra batida tendo sempre como pano de fundo o espelho de água da albufeira, que o vai levar a aldeia do Vidual.

Centro de BTT

No âmbito da estratégia de marketing territorial desenvolvida pelo município vimos convidar todos os cidadãos e atletas a entrarem no mundo “Pampilhosa da Serra: Inspira Natureza”.

O centro de BTT de Pampilhosa da Serra é constituído por edifício de balneários, instalações sanitárias, estação de serviço para bicicletas, uma rede de trilhos cicláveis e devidamente sinalizados com cerca 122 Km e 4 níveis de dificuldade. Ao percorrer a vasta rede de trilhos viajará por caminhos rurais, aldeias do xisto, zonas de grande dificuldade técnica, áreas de rede natura 2000 (grande diversidade da fauna e da flora), paisagens únicas no país rodeando a albufeira de Stª Luzia. Parte dos trilhos, que compõem o centro, situam-se a cotas elevadas com altitudes, por vezes superiores a 1.300 metros.

A sua utilização é gratuita, à exceção da zona de banhos e de lavagens de bicicletas. Este Centro de BTT é uma infraestrutura turística e desportiva está situada na confluência de uma rede de percursos pedestres que liga as aldeias do xisto de Fajão a Janeiro de Baixo.

Como sabe, visitar Pampilhosa da Serra é ligar-se à natureza, à história e à tradição. Venha inspirar-se no Centro de BTT de Pampilhosa da Serra.

Altar da Serra

A Pampilhosa da Serra tem um rico e vasto património associado ao religioso composto por locais sagrados e documentos únicos como Bulas Papais, custódias seculares, trípticos maneiristas.

Comece a visita pela secular vila de Pampilhosa, a Igreja Matriz de titular Nª Srª do Pranto, Capela da Misericórdia, Capela de Stº António, depois continue até à ancestral aldeia de Fajão. A igreja matriz de Nª Srª da Assunção e a capela de Nª Srª da Guia são locais valiosos.

Deguste as delícias da gastronomia serrana. Continue viagem para Dornelas do Zêzere com a visite a Capela de S. Miguel datada de séc. XVII e e igreja matriz de Dornelas do Zêzere de titular Nª Srª das Neves, mas na idade média seria designada como Santa Maria, é edifício reformado no séc. XVIII.

Em Janeiro de Baixo encontra a Igreja matriz de titular S. Domingos. A sua origem remete-nos para séc. XIV (1320-1321). Seguindo as ruas estreitas e repletas de encanto e beleza chegamos a Capela de Santo Cristo. O extenso e rico património imaterial completa-se na capela do mártir S. Sebastião com o bodo distribuído à população no 20 de Janeiro.

Pedra Preciosa – O Xisto

No coração do território do Xisto, encontramos duas aldeias vivas, Janeiro de Baixo e Fajão. Elas traduzem a simbiose entre a tradição e inovação, entre ancestralidade e juventude, entre o novo e o velho.

Em Fajão, no largo da igreja matriz sinta o pulsar da aldeia. Continue, até ao largo dos antigos paços do concelho onde se situa a “Cadeia”. Por entre vielas estreitas de xisto, chegou ao Museu Monsenhor Nunes Pereira. Aí, entre no mundo e na obra do “padre artista” através de uma viagem pelo seu extenso e rico acervo.

Na capela de Nª Srª da Guia as pinturas de Guilherme Filipe são o seu expoente máximo. Descendo até Capela de S. Salvador entre na 1ª capela da aldeia.

Em Janeiro de Baixo a riqueza das paisagens e dos cheiros em comunhão com as construções em xisto são um quadro de rara beleza. Viaje no tempo, visite o tronco de ferrar bem no centro da aldeia. O Parque de Campismo e o bar de apoio são o porto de abrigo em tempos agitados. Mergulhe na natureza.

A viagem pela arquitetura do xisto tem aqui um traço singular, a utilização da pedra do rio tão presente nas paredes da aldeia.

A área de atuação da Pinhais do Zêzere circunscreve-se à totalidade dos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra e Pedrógão Grande. Em termos administrativos, o território situa-se na região Centro (NUTS II), e nas NUTS III da Região de Coimbra (Pampilhosa da Serra) e da Região de Leiria (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande).

Ao nível supramunicipal, a Pinhais do Zêzere – Associação para o Desenvolvimento, integra o Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal de Coimbra e de Leiria.